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Enviada em: 24/06/2019

Segundo Steve Jobs, a tecnologia move o mundo, pois esta detém a capacidade de transformar a sociedade. Frente às vantagens que a “Era digital” proporciona, o debate acerca da utilização de recursos técnicos para combate ao crime torna-se recorrente. Todavia, há a discussão sobre os efeitos e a eficácia da tecnologia para com esta finalidade. Sendo assim, os alvos de principal debate para resolução dessa problemática são: a modernização dos equipamentos policiais, aliado à atualização do sistema de segurança.         Primeiramente, o usufruto da informatização tem gerado benefícios à atividade de policiais, visto que aceleram a proteção urbana. Evidentemente, a modernização do aparato policial amplia o monitoramento, e, consequentemente, propicia a regulação dinâmica da ordem citadina. De acordo com dados do G1, domicílios com instalações de câmeras e demais aparatos de segurança estão menos propícios a invasões. Esse cenário advém das vantagens que esses meios oferecem, uma vez que aceleram o processo investigativo e a apreensão de infratores pelo corpo policial.         Em segunda instância, associado à qualificação da segurança pública, a tecnologia reformula o sistema de ordem urbana. Indiscutivelmente, aparatos digitais promovem a transição do modelo punitivo de correção para o de prevenção, uma vez que visa evitar a ação de infratores. Na perspectiva de Foucault, a prisão ideal baseia-se no panóptico, o qual, mediante a sensação de observação perpétua, moldaria o comportamento de transgressores. Analogamente ao supracitado, recurso tecnológicos repreendem o mau comportamento, já que, à medida que se aumenta a vigilância, reduz-se a infração à ordem.         Em suma, evidencia-se que a tecnologia é ótimo veículo de combate ao crime, uma vez que potencializa o modelo de segurança. Dessa forma, cabe ao Governo Federal, por intermédio dos Ministérios da Tecnologia e da Segurança, promover, por meio de investimentos, a modernização policial com recursos tecnológicos, além de criar o projeto “Cidade Segura”. Nele, deve conter quesitos que promulguem a instalação de câmeras e demais recursos digitais nos setores urbanos, ademais deve oferecer uma rede de segurança interligada. Desse modo, com finalidade de acelerar a atividade policial, e aumentar a vigilância citadina, para, portanto, transformar o mundo, conforme a sugestão de Steve Jobs.