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Enviada em: 26/06/2019

Na obra “1984” do escritor inglês George Orwell é retratada uma sociedade distópica na qual os cidadãos são vigiados a todo momento pelas “teletelas”. Não obstante, na realidade hodierna, a tecnologia vem desenvolvendo-se exponencialmente no setor de monitoramento. Porém, a eficácia desses equipamentos desperta questionamentos, bem como sobre a privacidade da população.   Em primeiro plano, evidencia-se, por parte dos criminosos, pouco receio em relação a aparelhos como câmeras de segurança e alarmes. Isso ocorre devido a facilidade de burlar o sistema, por meio do uso de capuz ou mascaras que escondem a identidade do infrator. Outrossim, o difícil acesso à algumas localidades permite que o meliante se evada do ambiente antes da chegada das autoridades.   Ainda, outro fator a salientar é o uso da tecnologia, por indivíduos mal-intencionados, a favor da criminalidade. Prova disso são as inúmeras denuncias sobre casos de câmeras escondidas em apartamentos e quartos alugados, que expõem a privacidade dos locatários. E, segundo o historiador Arnold Toynbee, “tornamo-nos deuses na tecnologia, mas permanecemos macacos na vida”, ratificando a necessidade de criar responsabilidade no uso desses meios de monitoramento.   Em suma, faz-se imprescindível a tomada de medidas que revertam o entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado, mediante Ministério de Segurança Pública, o aumento do número de policiais que trabalhem em conjunto com as empresas de monitoração. Ademais, o poder Legislativos deve criar leis mais rígidas para crimes cometidos por meio do uso de equipamentos tecnológicos. Desse modo, será possível combater a criminalidade sem invadir a privacidade, diferentemente do livro “1984”.