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Enviada em: 19/07/2019

No Brasil o uso da tecnologia no combate à criminalidade ainda é insuficiente e limitado. Nesse cenário é possível notar que a globalização viabilizou mudanças e avanços nos sistemas de comunicação e com isso facilitou o trabalho da polícia. Do mesmo modo, essa conjuntura possibilitou a estruturação do crime organizado. Simultaneamente, esse progresso trouxe a falsa sensação de segurança ao cidadão uma vez que, é inviável estar protegido 24 horas por dia num país com falhas estruturais e bases arcaicas.       É fato que a tecnologia revolucionou a vida em sociedade nas mais variadas esferas, a exemplo da saúde, dos transportes e das relações sociais. No que concerne ao combate ao crime a modernização dos sistemas de comunicação facilitou o registro de boletins ocorrências e possibilitou o acesso às câmeras de monitoramento das cidades, por meio de aplicativos, o que agilizou a resolução de infrações e diminuiu o tempo gasto com burocracias e processos desnecessários. Por conseguinte, o crime organizado expandiu seus negócios ilícitos e algumas entidade tornaram-se multinacionais. Com quase 16 mil quilômetros de fronteiras, o Governo deve investir em tecnologia para proteger a país da criminalidade internacional e nacional, que está espalhada pelos Estados, recorrendo a bancos de dados e cruzamento de materiais de diversos países.       Outrossim, a tecnologia não substitui ações preventivas, mas pode ser aliada no combate à criminalidade. O aumento de ocorrências e da violência urbana têm elevado a procura por soluções alternativas entre a população. Assim, a instalação de câmera e sistemas de alarmes tornou-se recorrente entre lojistas e cidadãos preocupados com sua proteção. No entanto, é fundamental que esses equipamentos atuem com monitoramento adequado de pessoas qualificadas e com rapidez de resolução de delitos para não gerar uma sensação de falsa segurança.       Infere-se, portanto, que a tecnologia é essencial para combater a criminalidade. Desse modo, cabe ao Governo Federal criar um banco de dados com os perfis dos criminosos e suas organizações e realizar o cruzamento de informações, por meio de profissionais qualificados  e aplicativos na área, obtendo estatísticas que permitam uma ampla visão do sistema criminal. É necessário, ainda, o treinamento de policiais na questão da utilização da tecnologia com agilidade e precisão, mediante a treinamentos e cursos práticos nesse campo com técnicos especializados no assunto.