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Enviada em: 01/07/2019

Combater a criminalidade é um dever do Estado previsto em lei. No entanto, o crescente número de delitos contradiz essa tese e comprova a necessidade de incrementar esse combate por meio do uso de novas tecnologias. Logo, constata-se a deficiência do Brasil nesse campo, seja pelo descaso governamental, seja pela falta de informação dos cidadãos.   É indubitável que a ausência de medidas administrativas corrobora para a problemática. Segundo Dahrendorf, o estado de anomia se faz presente quando as normas não funcionam, o que gera caos na sociedade. De maneira análoga, o Governo ao minimizar a destinação de verbas voltadas para a melhoria da segurança pública por meio do uso de tecnologias como drones e câmeras monitoradas, põe a vida dos brasileiros em jogo e traz a realidade citada pelo filósofo para o cotidiano. Dessa maneira, a questão fronteiriça é juntamente negligenciada, já que a falta de tecnologia de patrulhamento torna suas dimensões um fator atrativo para contravenções.   Ademais, a falta de conhecimento de alguns brasileiros quanto a eficácia dessas inovações dificulta o combate supracitado. Assim, o incremento do Meio-Técnico-Científico Informacional após o perído de Guerra Fria, trouxe junto com os novos métodos de produção, a desconfiança dos mais leigos. Nessa perspectiva, muitos tem medo de fazer uso de tais meios por conta de um possível roubo de dados. Dessa forma, a segurança pessoal dos cidadãos é comprometida, pois falta políticas sociais de adesão ao progresso no qual a sociedade contemporânea se encontra.    Fica claro, portanto, que é imprescindível o Ministério da Defesa em parceria com as empresas especializadas em segurança, destinar verbas voltadas para a compra de drones e camêras militares de patrulhamento, para serem usadas nas fronteiras e meios urbanos, a fim de prevenir a ação de criminosos. Sendo relevante, ainda, as emissoras de televisão reproduzirem em cadeia nacional documentários acerca dos benefícios e possíveis riscos do uso dessas tecnologias, para influenciar as pessoas na adoção dessas medidas como forma de combater a violência.