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Enviada em: 07/07/2019

Na conjuntura brasileira contemporânea, a violência tornou-se algo comum. Diariamente, os brasileiros são afetados, de diversas maneiras, por manifestações violentas e criminosas, presencialmente ou não. Diante deste cenário, a tecnologia têm sido cada vez mais apontada como poderoso vetor para a redução nos números da violência.   Nesse sentido, o uso de recursos tecnológicos garante maior eficácia dos agentes da lei e aumenta a credibilidade dos cidadãos na ação da polícia. Além disso, o uso de instrumentos simples, como câmeras conectadas ao uniforme, reduziu o número de reclamações dos cidadãos em relação à polícia, segundo estudo realizado pela Universidade de Cambridge. Logo, em todo o mundo, a criatividade e a tecnologia se combinam para ampliar a ação dos homens da lei, adaptando-se sempre à realidade de cada país e às necessidades de seu povo.     Por conseguinte, a Lei de Infiltração Policial, sancionada no Brasil em 2017, permite que membros da polícia se infiltrem nas redes sociais por um período de até 720 dias, com autorização da Justiça, para manter contato com possíveis pedófilos. A estratégia tem como objetivo produzir provas para a prisão dos criminosos, como o registro de imagens ou confissões de crimes cometidos. Porém, quando o assunto é regulamentação de tecnologias ao contrário de outros nichos de mercado, a burocracia se multiplica, não sendo raros os casos que além de licenças e homologações de vários órgãos da União, o mesmo equipamento para ser utilizado também precisa de licenças e autorizações Estaduais e às vezes até municipais.    Em síntese, o leque de tecnologia é efetivamente grande, merecendo destaque softwares de big data, que relacionam a atividade de redes sociais a fatos e indícios de atividades criminosas, câmeras de vídeo (fixas, móveis e portáteis) uso de drones (cuja homologação na Anatel e Anac, estão pendentes no Brasil). Quando se fala em estratégia e inteligência, além de técnicas e profissionais treinados e qualificados, o Estado necessita de ferramentas tecnológicas adequadas ao combate ao crime. Com finalidade de progresso a segurança pública, cabe ao (Mctic) Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações realizar parcerias visando à formação de profissionais para a promoção da ciência e tecnologia no ensino fundamental e médio, em conjunto com outros órgãos do Ministério e com entidades governamentais e privadas, em negociações de programas e projetos relacionados às políticas de desenvolvimento tecnológico e apoio à inovação. A mudança precisa partir daqueles que têm maior influência e voz na sociedade.