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Enviada em: 09/07/2019

No século XVII, o filósofo Thomas Hobbes desenvolveu seu contratualismo, ideia na qual a humanidade, no Estado de Natureza, ou seja, período anterior ao Estado Civil, vivia em guerra constante e, por isso, criou o governo como forma de garantir sua segurança. Analogamente, na contemporaneidade é função do Estado garantir a segurança da população. Contudo, ele utiliza os aparelhos tecnológicos de vigilância de maneira ineficaz, condicionando-o a falhar em sua obrigação, ficando evidente que as politicas de segurança pública devem ser alteradas.         Em uma primeira análise, é válido destacar que, segundo o filosofo Max Weber, somente o Estado tem direito legitimo de utilizar os meios de repressão. Sendo assim, cabe a ele criar mecanismos de garantir a integridade dos cidadãos. No Brasil, existe o código penal, porém, sua existência não é suficiente para combater à bandidagem, fato que pode ser comprovado com as sucessivas reportagens veiculadas pelos meios de comunicação de massas, o que torna claro a ineficiência governamental em proteger os civis.         Além disso, cabe ressaltar que a tecnologia é uma aliada fundamental ao combate à criminalidade, pois, como representada pelo filosofo Jeremy Bentham no livro O Panóptico, a sensação constante de estar sendo vigiado coage o indivíduo a seguir as regras vigentes do ambiente por medo da punição. Sendo assim, ao ser utilizada para monitoramento do território nacional, as pessoas seguiriam o código penal. Contudo, devido ao vasto território que possui, o Brasil tem um deficit em sua capacidade de vigilância, tornando a população suscetível à crimes, pois os infratores sabem que dificilmente serão identificados e punidos.         Faz-se necessário, portanto, que o Representante de Estado, juntamente ao setor privado, invista em um sistema de segurança pública, financiado pela cobrança dos impostos atrasados dos grandes empresários e conglomerados industriais, que utilize de microcâmeras e satélites para vigiar a população. Assim, o pan-óptico de Bentham seria colocado em pratica e os indivíduos seguiriam a lei, devido a constante sensação de estarem sendo vigiados. E que o ministério da educação insira na grade comum curricular brasileira o estudo da constituição, dessa forma, as pessoas aprenderiam seus direitos e deveres ao longo de sua formação acadêmica e reduzir-se-ia o números de infratores, tornando a sociedade mais segura.