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Enviada em: 28/07/2019

A Revolução Técnico-Científica permitiu o desenvolvimento de tecnologias de alto nível. Sendo assim, esses recursos podem e têm sido usados para o combate à criminalidade em todo o mundo. Com isso, percebe-se a eficiência da tecnologia para garantir a segurança. Porém, é necessário analisar se todos os países podem fazer investimentos tão altos nessa área.    Segundo Steve Jobs, "a tecnologia pode mudar o mundo", logo, a sua aplicação no combate ao crime não só tem mudado muitas realidades, como também livrado muitos países da insegurança. Os altos índices de criminalidade têm exigido dos Estados investimentos em, por exemplo, drones, câmeras, mecanismos para reconhecimento facial e rastreamento de aparelhos. Isso tem se mostrado muito pertinente nos diversos aspectos, como a proteção dos policiais que ficam vulneráveis em determinadas situações, além da localização e/ou reconhecimento de criminosos.    Porém, o combate ao crime usando a tecnologia não é comum à todos os países. Isso porque esse conciliação exige altos investimentos, não só em máquinas, mas também em pessoas extremamente qualificadas para manusear tal recurso. Sendo assim, países subdesenvolvimentos, por exemplo, ainda vivem reféns da insegurança e a criminalidade tem se tornado, cada dia mais, algo corriqueiro, o que ilustra o conceito de "Banalidade do Mal", desenvolvido por Hannah Arendt.    É imprescindível, portanto, que medidas sejam tomadas para que ocorra a democratização do combate ao crime através de recursos tecnológicos. Em primeiro lugar, é necessário que países desenvolvidos façam acordos com países subdesenvolvidos para que aqueles forneçam equipamentos como drones, tablets e outros recursos tecnológicos aos países que não o possuem, para que possam oferecer mais segurança à população. Dessa forma, espera-se que os benefícios trazidos pela Revolução Técnico-Científica atinjam todo o planeta.