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Enviada em: 06/08/2019

Augusto Comte, renomado filosofo francês, defende que o progresso é a consequência do desenvolvimento e aperfeiçoamento da ordem. Contudo, o Brasil vive grande desordem no setor de segurança pública. As cidades cresceram, a população cresceu e os velhos métodos de segurança não são mais eficientes no combate a criminalidade. Diante desta conjuntura, a tecnologia pode ser uma grande aliada para corrigir esse déficit.    O famoso ditado popular diz que errar é humano. Na prática, pode-se ratificar essa afirmação. O ser humano, muitas vezes, age por impulso e toma atitudes equivocadas. Quando se trata se segurança, esse erro pode levar a consequências drásticas. Não é raro ouvir notícias sobre inocentes baleados - e mortos - por causa de uma intervenção policial mal sucedida. O homem está sujeito a emoções - a máquina, não.    Ademais, você consegue identificar o rosto de todas as pessoas que passaram pela sua frente durante todo o dia? A resposta, sem dúvidas, é não. Entretanto, um sistema de videomonitoramento com reconhecimento facial, aliado a inteligência artificial consegue - através de dados biométricos - guardar informação de todos que passam na frente das câmeras por tempo indeterminado. Essa tecnologia permite a identificação de um foragido da justiça, ou de um suspeito de crime, de forma automática.     Dado o exposto, urge que os Governos Estaduais e Federal destinem recursos exclusivos - através de Lei Orçamentária Anual - para a implementação de tecnologias avançadas de combate ao crime, como o videomonitoramento com reconhecimento biométrico. Quando houver omissão do Estado, a sociedade civil organizada - como associações de moradores e federações de comércio - devem buscar patrocínios para implementação do sistema, numa parceria público-privada.  Somente assim a frase grafada em nossa bandeira - ordem e progresso - alcançará sentido pleno, como idealizado por Comte.