Materiais:
Enviada em: 16/08/2019

Em sua canção, Criminalidade, o cantor Edson Gomes louva o cenário preocupante da criminalidade no Brasil. Nela, é possível compreender que é dever de uma nação garantir a segurança dos seus cidadãos. Para não ficar só no papel, tanto o Estado, quanto a população, precisa rever sua postura nessa conjuntura. Desse modo, sobressai-se a tecnologia como forte aliada no combate ao crime. No entanto, sem preparo suficiente e investimentos necessários, ela não consegue trazer impactos significativos. Logo, torna-se evidente a necessidade de discutir acerca da tecnologia no combate ao crime como um todo.     Em primeira análise, é importante ressaltar a necessidade da capacitação para a correta utilização dos equipamentos mais sofisticados. Caso contrário, é inviável a manutenção desse sistema, pois pela falta de habilitação dos funcionários, a probabilidade de erros em situações de pressão, na qual a vida de um agente está em perigo, torna-se logicamente elevada. Por isso, é critério haver intensa capacitação profissional para o manuseamento preciso e adequado, independentemente do contexto. Sobre isso, destaca-se a polícia civil do Espírito Santo, na qual o treinamento para o uso de drones em operações de combate transfigurou-se em obrigação - segundo notícia do portal G1. Dessa forma, a implementação dessas máquinas é benéfica, uma vez que a qualificação é imposta.     Em segundo plano, cabe averiguar se a aplicação de capital público está cobrindo o estabelecimento dos utensílios tecnológicos na segurança. Sobre isso, é inegável o fato no qual diversos municípios não se aderem à nova metodologia em razão da precária infraestrutura que os impedem de obter tal vantagem. Sob essa lógica, cabe afirmar que é dever do Estado agir de modo a garantir fundos às regiões necessitadas de melhoria nos índices de criminalidade, como em Sergipe (segundo dados do Ipea). Apesar desse entrave, a devida preocupação no quesito investimento em bons mecanismos é ignorada, condicionando, assim, o aumento da criminalidade e o descarte do auxilio prévio tecnológico.    Depreende-se, portanto, que medidas sejam tomadas a fim de integrar a tecnologia à segurança pública como um todo. Para tal, o Estado deve investir na inserção da estrutura moderna de proteção aos diversos setores de segurança, através do direcionamento correto, para que a precisão nas operações seja maior. Além disso, cabe a cada município não hesitar na objetividade de introduzir a tecnologia de ponta e cobrar do governo, quando necessário, mais ferramentas, com o fito de dar respaldo a essas técnicas. É necessário, também, o preparo de cada órgão de policiamento por meio de bases de treinamento, instaladas pelos órgãos governamentais, adequadas e obrigatórias para a atuação militar. Só assim, os caminhos do crime serão dificultados e a esperança do cantor, valorizada.