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Enviada em: 30/08/2019

É consenso que a tecnologia tem papel fundamental no combate à criminalidade, entretanto o enfrentamento a ilícitos permanece sendo responsabilidade do Estado. Diante desse contexto, dois assunto são essenciais à discussão do tema proposto: ferramentas de apoio ao trabalho policial e necessidade de capacitação técnica.     Em primeiro plano, vale ressaltar que meios tecnológicos, como câmeras de monitoramento, têm auxiliado o trabalho das forças de segurança. Conforme reportagem divulgada no site G1 em dezembro de 2018, por intermédio de tais dispositivos, pôde-se chegar à prisão de Bruno Nunes, executor de agressões a um idoso, ocorridas no Recife. Dessa feita, verifica-se que atuações policiais têm sido facilitadas mediante essas ferramentas.     Contudo, impedir o crime é função precípua do Estado, conforme prevê a constituição federal de 1988. Nesse âmbito, a polícia militar, civil e federal, além das forças armadas, têm de receber constante aperfeiçoamento profissional, o qual permita o uso da tecnologia em seu favor. É imprescindível destacar que, consoante o portal R7, a cúpula do PCC tem utilizado drones para vigiar a segurança de presídios. Por conseguinte, fica notório que sem agentes capacitados não se pode combater a atuação, cada vez mais sofisticada, de facções.   Ante o exposto, fica evidente a importância do uso da tecnologia no combate à criminalidade. Desse modo, o Ministério da Defesa deve investir em modernização, adquirindo dispositivos, como aeronaves não tripuladas, que sejam capazes de monitorar áreas de risco. Em adição, os governantes têm de garantir a qualificação dos agentes de segurança, criando treinamento que assegurem o uso adequado dos meios empregados. Assim sendo, será possível garantir instituições de defesa que, de fato, promovem segurança para a sociedade.