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Enviada em: 24/07/2019

As mulheres, desvalorizadas pelo sistema patriarcal, sempre tiveram que se esforçar, ainda mais que os homens, para alcançarem diversas conquistas. No âmbito esportivo não foi diferente. Mesmo com incontáveis preconceitos ligados ao gênero, a mulher brasileira continua a lutar pelo seu direito de liberdade, principalmente na esfera do esporte.       Em primeiro lugar, é possível afirmar que o repertório histórico do Brasil é responsável pelo preconceito no que se refere às mulheres no esporte. Em 1930, por exemplo, o futebol feminino era usado como atrações de circos, conforme estudos da Folha Uol, de forma a inferiorizar e humilhar a figura feminina. Além disso, em 1941, no governo de Getúlio Vargas, foi decretada uma lei que proibia a mulher de praticar esportes, alegando que sua natureza não era compatível para tal atividade. Frente aos fatos, portanto, é válido dizer que a visão deturpada e machista sobre a figura feminina no esporte encontra-se enraizada na sociedade brasileira.      Por conseguinte, diante de todos os entraves, é importante também destacar que as mulheres conquistaram muita representatividade e credibilidade no mundo dos esportes. Em 1991, a título de exemplo, foi realizada a primeira copa mundial de futebol feminino e, em 2019, pela primeira vez no Brasil, a competição foi transmitida ao vivo pela emissora TV Globo. Feitos como esses são de extrema necessidade para a sociedade, uma vez que corroboram para o emponderamento das mulheres e para o fim do preconceito sobre elas no esporte.      Logo, urge que o Ministério da Educação, junto às emissoras de TV, promovam a representatividade feminina na televisão - pois atinge grande massa de pessoas -, mediante transmissão de eventos esportivos e de propagandas que enalteçam a participação da mulher no esporte, com o fito de normalizar e incentivar a prática entre as mulheres. Outrossim, a partir do diálogo, cabe às famílias o papel de educar os mais jovens, com a finalidade de erradicar o citado preconceito do país e de valorizar a presença feminina no esporte brasileiro.