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Enviada em: 24/07/2019

Brasil, o país do futebol. Mas será que esse país trata todos que praticam esporte em geral de mesma maneira? Será que homens e mulheres possuem as mesmas oportunidades? A resposta é não. O esporte feminino já sofreu até proibição, e mesmo agora que mulher é livre para praticar esportes os desafios são imensos, mas isso está começando a mudar.   Essa mudança é um resultado de uma luta por igualdade por visibilidade, afinal quando é Copa do Mundo masculina, empresas e escolas estacionam para assistir ao jogo da seleção brasileira mas quando é Copa do Mundo feminina, nada para, tudo acontece como se fosse mais um dia qualquer. O esporte feminino sofre desafios, como a falta de patrocínio, de recursos (não há clubes profissionais para o treino), de espaço (não é prioridade no mundo dos esportes), um exemplo disso é a Copa das Américas de 2019 acontecer ao mesmo tempo que a Copa do Mundo feminina do mesmo ano, dividindo as atenções, e como já sabemos a preferência é o  futebol masculino.    Mesmo com todos os desafios, o esporte feminino vem tomando espaço, ganhando visibilidade, segundo o Ibope, desde a última Copa do Mundo feminina, em 2015, houve um aumento de 51% no tempo médio de pessoas assistindo a jogos femininos. Mesmo com essa evolução, o preconceito ainda é muito presente na vida das atletas, e isso tem que acabar o quanto ante, as mulheres precisam saber que podem seguir essa carreira de atleta sem preocupar-se em não ter oportunidades, ou em ouvir coisas do tipo "isso é coisa de homem" ou "jogo masculino é mais legal".    Logo, o Brasil é o país do futebol masculino isso tem que mudar, e algumas medidas podem ajudar a acelerar esse processo, como incentivar meninas e mulheres a praticarem esportes, o governo pode construir escolinhas de futebol feminino, as emissoras de televisão podem passar mais os jogos delas e  a FIFA pode uma regra em que só acontece Copa Mundial em geral se não estiver acontecendo mais nenhuma copa ou competição importante. Com algumas medidas, o esporte feminino no Brasil pode ganhar tanta visibilidade/oportunidade quanto o esporte masculino no Brasil.