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Enviada em: 31/07/2019

No documentário norte-americano produzido em 1985, " Womens Sports", são analisadas jogadoras destaques no campo esportivo de cada país no mundo, através de entrevistas as esportistas tem a oportunidade de relatar seus desafios e suas conquistas ao decorrer de sua trajetória. Nessa perspectiva, no Brasil ainda é nítida a persistência da desvalorização do esporte feminino, o que se torna reflexo de um país não desenvolvido, consequência da falta de incentivo governamental e do preconceito existente na esfera social.       A priori, pontua-se sobre a ausência de investimento público para o incentivo à prática de esportes femininos, já que o Sistema não fomenta artifícios para assistir as jogadoras em suas necessidades, como idas a eventos e competições nacionais e internacionais. Em contraste, os jogadores masculinos recebem em média 75% de patrocínios a mais que jogadoras femininas, segundo pesquisas realizadas pela Fundação F.C Feminino ( FFCF). Dessa forma, é explícito o descaso dos órgãos públicos com as mulheres que almejam uma carreira de sucesso na esfera esportiva, visto que além de não proporcionar a elas patrocínios para gastos eventuais, também não há incentivo nas instituições de ensino devido à baixa estrutura física e a falta de educadores especializados na área, o que acaba frustando as estudantes que almejam um dia conseguir representar o brasileiro nas seleções nacionais.       Outrossim, tem-se o preconceito social com os esportes femininos como um dos colaboradores para extensão da problemática. Segundo o engajado filósofo em questões sociais, Aristóteles, o homem é um ser social que para conseguir atingir seus interesses pode desestruturar equilíbrios de outros indivíduos. Nesse sentido, é nítido que a sociedade vigente ainda abomina a ascensão feminina em vários campos, todavia, especialmente no campo do futebol há um maior preconceito que liga as mulheres que praticam este esporte a orientação sexual das mesmas, o que generaliza que todas as jogadoras são homossexuais. Ademais, tal exposição e pressão social pode proporcionar a essas problemas psicológicos como depressão, bipolaridade , crises de ansiedade, além de frusta-las e isso as impede de construir seu futuro nos esportes.       Portanto, para conseguir tornar igualitária a valorização dos esporte no Brasil, é necessário que o Estado, por intermédio do Ministério dos Esportes juntamente com o MEC, elabore e intensifique os programas de patrocínios em prol da realização do incentivo à prática dos esportes femininos, para despesas, como gastos eventuais uniformas. Esses programas serão financiados por meio de parcerias com instituições privadas, como bancos e multinacionais, com o finto de promover o bem-estar social e proporcionar as mulheres uma boa vivência com os esportes.