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Enviada em: 07/08/2019

A começar do século XIX, na Revolução Francesa, as mulheres vêm lutando por uma diminuição da desigualdade política e de direitos. Atualmente, vários avanços já foram conquistados, desde o direito do voto até uma copa do mundo televisionada. Entretanto, muitas delas ainda sofrem com a dificuldade de ingressar no universo esportivo. Sendo assim, aumentar a valorização do esporte feminino é importante, pois dessa forma, barreiras e costumes machistas e patriarcais podem ser rompidos, além de tornar a sociedade mais inclusiva.       Na atualidade, é comum ver uma grande participação de homens em diversas modalidades olímpicas, por exemplo. Afinal, as olimpíadas eram vistas, já em seu início, em 1896, como atividades exclusivas ao indivíduo masculino. Porém, a luta das mulheres de conquistar seu lugar nesse mundo, mostra que os jogos olímpicos não pertencem apenas ao sexo masculino, permitindo assim, que mais portas possam se abrir para elas.       Ademais, muitas mudanças ocorreram desde o século XIX em Atenas, período em que a participação das mulheres era proibida nos jogos olímpicos. Contudo, 120 anos depois, 5.180 mulheres estavam inscritas para os jogos do Rio 2016. Essa conquista permite que mais mulheres e meninas vejam que é possível ingressar no mundo esportivo, mesmo ainda tendo algumas dificuldades. Um exemplo dessa situação é a garota Doroty Nicole, de 15 anos, que participou de um dos programas da rede Globo, onde conta seu sonho de se tornar uma jogadora profissional de futebol igual a Formiga, integrante da seleção brasileira.       Portanto, medidas precisam ser tomadas para que o esporte feminino seja mais valorizado. O Ministério da Educação, junto do Ministério do Esporte, deve implementar palestras nas escolas, de modo a estimular e incentivar o envolvimento das meninas no mundo esportivo, além de ensinar que haja o devido respeito por parte dos meninos em relação a esse envolvimento. Essas palestras serão realizadas duas vezes ao mês e abertas à comunidade, porém terão carácter obrigatório para os alunos matriculados nas escolas em que o evento acontecerá. Ainda, a disciplina de educação física deverá ser avaliada visando a participação nas palestras e o desenvolvimento de projetos para integrar a atuação das meninas nas aulas. Agindo assim, incentivando a valorização do progresso feminino desde a infância, e pensando nas palavras de Mahatma Gandhi, "o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente", o Brasil sofrerá com menos desigualdade de gênero.