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Enviada em: 05/08/2019

Consoante o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um "corpo biológico" por ser composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja mais igualitário e coeso é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Todavia, no Brasil isso não ocorre, visto que a valorização do esporte feminino encontra vários desafios no país. Esse quadro é fruto da negligência governamental e, também, do pensamento patriarcal.  É primordial ressaltar que a tese marxista disserta acerca da inescrupulosa atuação estatal, que assiste somente a classe dominante. Dessa forma, alienados pelo capitalismo, os governantes negligenciam a necessidade fecunda de valorizar o esporte feminino, pois de acordo com o site Observatório da Discriminação Racial no Futebol 55% das mulheres não participam dos jogos olímpicos. Porém, embora caótica, essa situação é mutável.  Outrossim, a presença das mulheres no esporte torna-se cada vez maior em todas as modalidades, mas são frequentes inúmeras discriminações. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que preconceito enraizado. Sob tal ótica, é indubitável que os preconceitos ao esporte feminino possuem ligação direta com o passado. Desse modo, com intuito de atenuar atos contrários a valorização do esporte feminino, são necessárias medidas alternativas para romperem com esse pensamento patriarcal.  Diante dos fatos supracitados, portanto, medidas são necessárias para combater essa problemática. Para que o Brasil seja articulado como um "corpo biológico" cabe ao Estado, em parceria com o Ministério da Educação, criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas por meio de palestras, atividade lúdicas com profissionais capacitados a respeito da valorização do esporte feminino. Uma vez que ações culturais e coletivas têm imenso poder transformador, a fim de conscientizar o ambiente escolar e a sociedade no geral.