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Enviada em: 08/08/2019

Neste ano de 2019, pela primeira vez, a Copa do Mundo Feminina foi transmitida em canal aberto. Apesar do esporte ser uma prática muito antiga, está começando a ter seu espaço no cotidiano brasileiro a pouco tempo, já que o futebol masculino é o primeiro dentre a minoria de esportes que são valorizados no Brasil. Portanto, há uma disputa por maior abertura tanto para abrangência de outros esportes quanto para a valorização feminina nesse contexto.         Primeiramente, é de extrema importância entender que os brasileiros, em geral, têm o futebol como o esporte que os fazem pertencer a nação brasileira. Isso porque foi desenvolvida, pela mídia, principalmente, uma cultura que situa o futebol masculino como primazia. Dessa forma, muitas outras modalidades foram, por muito tempo, deixadas de lado. Mas devido a globalização e ao fluxo de informações esses esportes têm começado a ganhar seu espaço.       De maneira quase análoga, há uma cultura machista que, decorrente da divisão social do trabalho e da privatização da mulher, tenta limitar a atuação das mulheres em diversas áreas. Embora essa mentalidade tenha uma estrutura rígida a luta feminista tem conseguido quebrá-la aos poucos, trazendo como maiores conquistas sua participação na política, no mercado de trabalho e no esporte.     À vista disso, é imprescindível que uma mudança aconteça. Para tanto, é necessário que as emissoras de televisão despertem no telespectador o interesse por esportes da liga feminina, através de propagandas e transmissões. Além de escolas e clubes esportivos abrirem aulas e cursos para meninas em todas modalidades existente para meninos, assim as incentivando e ensinando os meninos a valorizarem essa participação. Dessarte o esporte no Brasil seja, realmente, democratizado.