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Enviada em: 08/08/2019

A valorização do esporte feminino no Brasil.       No ano de 2019 ocorreu na França a Copa do Mundo de Futebol Feminino, evento que foi assistido por muitas pessoas sendo um grande passo para a representatividade feminina no esporte. Todavia, mesmo com essa grande competição é visível um preconceito com a participação do gênero na área e na sociedade brasileira. Nesse sentido, convém a análise da situação e suas causas.       É certo que as mulheres passaram dificuldades no passar dos anos, sempre sendo inferior ao homem e mesmo com os avanços sociais do último século ainda existe preconceito em relação a posição que a mulher ocupa, bastante visto no âmbito esportivo. A exemplo disso existe a situação dos técnicos, que são homens na maioria dos times femininos e são até mais lembrados que as jogadoras, como é o caso de José Roberto Guimarães, técnico da seleção de vôlei feminino.       Segundo a socióloga Nathália Ziê, essa desaprovação no campo desportivo se dá pela posição imposta à mulher pelos anos de destinação ao espaço privado. Além disso, conta que o direito de competir foi conseguido por elas após muito esforço, algumas atletas precisavam inclusive mentir sobre o seu gênero para poderem participar dos eventos.       Em síntese, a cultura de opressão a mulher se mostra um fator decisivo para o preconceito com a participação feminina no âmbito esportivo. Com a finalidade de melhora deste quadro, tornam-se necessários incentivos do Poder Legislativo por meio de leis que as valorizem mais e com apoio do Ministério do Esporte, com projetos, como palestras em escolas, que apoiem a participação feminina dando mais visibilidade para a causa. Assim, espera-se que as mulheres vençam o preconceito e se tornem cada vez mais presentes no meio.