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Enviada em: 08/08/2019

A valorização do esporte feminino no Brasil       A desigualdade entre os gêneros é um problema ainda muito presente na atualidade. Sendo o esporte uma das práticas sociais que refletem os padrões de comportamento e os valores de uma sociedade, é notável que essa diferença está refletida nesse plano, como fruto do machismo. Por isso, mesmo que a participação feminina tenha aumentado nas últimas décadas, fica claro que ainda não é dado devido o incentivo à inclusão da mulher nesse meio.       O afastamento feminino da prática esportiva é dado sob inúmeros discursos. Dentre eles, ressalta-se, como na Grécia antiga, o fato da mulher ser considerada "sexo frágil", enquanto o esporte seria para os fortes. Além disso, desde a infância, a menina é criada para realizar as atividades domésticas e, futuramente, cuidar dos filhos. Tal fato mostra que a falta de incentivo às práticas desportivas começa desde cedo, já que requer tempo integral de dedicação. Até mesmo os professores de Educação Física, na escola, em sua maioria homens, frequentemente, excluem as meninas de algumas atividades. Importante destacar a falta de patrocínio, principalmente por parte do governo. Dentre os principais nomes associados ao esporte, os maiores salários são pagos para os atletas masculinos. Quando se trata da participação feminina, essa visibilidade é muito desproporcional, o maior exemplo disso é o futebol, que vai além de uma mera modalidade esportiva, sendo parte da identidade do país.       Portanto, deve-se obter avanço nesse cenário, a escola deve promover desde cedo, atividades que integrem ambos os sexos, a fim de desconstruir a ideia de que o esporte é só para homens. O governo deve investir mais nas atletas, possibilitando o seguimento de carreira esportiva. E por fim, a mídia vincular mais informações sobre o  esporte vinculado à mulher e valorizar as conquistas alcançadas por elas.