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Enviada em: 08/08/2019

A valorização da mulher no esporte       O esporte feminino, mesmo sendo idêntico ao masculino, apenas mudando o sexo dos envolvidos no jogo, é muito menos valorizado do que o masculino. Podemos pegar como exemplo o futebol, que é um dos esportes mais conhecidos e praticados em todo o mundo. A jogadora mais bem paga, recebe cerca de 400 mil euros por ano, enquanto o jogador mais bem pago recebe 130 milhões de euros por ano, ou seja, 325 vezes mais do que a mulher. Assim como a diferença de salário, existem as diferenças de premiações, a Fifa concedeu 38 milhões de dólares para a seleção francesa masculina pela Copa do Mundo da Rússia, enquanto a seleção feminina dos Estados Unidos recebeu 4 milhões de dólares por uma competição de mesmo nome e impacto. Estes dados são da jogadora mais bem paga e da competição com maior premiação, agora quanto será que uma jogadora recebe aqui no Brasil, onde as jogadoras tem muito menos espaço, e recebem muito menos apoio. O neymar, que é o jogador brasileiro que mais recebe, ganha cerca de 396 milhões de reais anuais, enquanto a Marta, maior artilheira da seleção brasileira (masculina e feminina), recebe 1,47 milhão de reais, 269 vezes menos que o Neymar. Um dos motivos dessa enorme diferença, vem de uma cultura machista mundial que está sendo mudada com o tempo e conscientização das pessoas, outro motivo é o baixo incentivo, que está também aumentando, e os grandes patrocinadores estão começando a notar que esporte feminino é a mesma coisa que o masculino, assim começando a dar cada vez mais apoio. Com o tempo o esporte feminino vai conseguir conquistar seu espaço, e para isso muitas empresas estão se juntando para criar campanhas, assim como a Marta fez com a sua chuteira, que entrou em campo com um símbolo de igualidade no lugar do patrocinador, defendendo a equidade entre homens e mulheres.