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Enviada em: 08/08/2019

A participação competitiva e profissional das mulheres nos esportes é algo relativamente recente no Brasil, levando em consideração que até o ano de 1976 elas representavam menos de 20% dos atletas nos jogos olímpicos. Esses dados decorrem da grande ausência de modalidades para ambos os gêneros em muitos esportes, como por exemplo o futebol, que é sem dúvida o esporte mais valorizado e aclamado do país.       Mesmo sendo o esporte símbolo do Brasil, a seleção feminina só disputou a primeira partida em 1986 e é considerada uma das melhores seleções de futebol feminino do mundo. Apesar de ter pouco apoio de dirigentes, imprensa, pouco investimento no mercado (devido à pouca demanda) e baixa popularidade entre as torcidas, os times femininos vem aumentando sua popularidade e conquistando cada vez mais espaço em meio à um ambiente de predominância masculina durante a maioria da história Brasileira.       O esporte que mais escancara a diferença salarial no mundo é o basquete. A soma de todos os pagamentos da liga feminina dos Estados Unidos, país que mais bem remunera as atletas, gira em torno dos US$ 11 milhões. Sozinho, o jogador com maior remuneração da modalidade, Kobe Bryant, fatura US$ 25 milhões, sem contar o dinheiro de publicidade. Na modalidade, que não divulga os salários das mulheres, nenhuma recebe mais que o teto de US$ 107 mil. Essas diferenças podem ser traduzidas para o Brasil também, não só no basquete como em todos os esportes.