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Enviada em: 12/08/2019

A obra "As bruxas não vão para a fogueira neste livro", da escritora Amanda Lovelace, evidencia o preconceito de gênero em fatores históricos. Não obstante, o enredo repete-se na medida em que as mulheres ainda lutam para conseguir a valorização do esporte feminino no Brasil. Contudo, algumas lacunas da problemática invadem o cenário hodierno e condiciona as mulheres ao preconceito. O poder público segue inerte e deixa a discriminação prevalecer.        Primeiramente, é indubitável que fatores históricos condicionaram o futebol feminino a persistir na sombra dos esportes pelo preconceito governamental. Um exemplo disso é o Decreto-lei 3199, de Getúlio Vargas, que proibiu, a prática do futebol feminino por alegar que não é da natureza das mulheres. Entretanto, a jogadora Marta tornou-se, em 2015, a maior artilheira da Seleção Brasileira, com 98 gols, o que enfatiza o empoderamento feminino nos esportes e a luta para a permanência do mesmo.       Nesse contexto, o poder público permanece em repouso quando ignora os fatores supracitados e não auxilia na valorização do esporte feminino. Mediante a isso, o governo deveria criar programas que incentivem a participação feminina para que mulheres tenham visibilidade. Atrelado a isso, o livro de Amanda Lovelace induz as mulheres a buscar pelos direitos e continuar com o combate contra o preconceito .       Portanto, medidas governamentais devem ser efetivadas. A campanha "Futebol é coisa de mulher, sim!" deveria funcionar de modo informativo, em que o poder publico juntamente com o Ministério da Comunicação poderiam criar pequenos anúncios nas plataformas digitais, como o YouTube, para mostrar aos cidadãos o quanto as mulheres são capazes de jogar. Ademais, essa valorização nas campanhas deveriam conter dados de jogadoras como a Marta, e a história de vida de cada integrante da Seleção Brasileira de Futebol, para assegurar as mullheres que elas terão a credibilidade que merecem.