Materiais:
Enviada em: 23/08/2019

Em Julho de 2019 um grande passo foi dado no que tange ao esporte feminino: a copa do mundo feminino foi transmitida em televisão aberta pela primeira vez. Entretanto, as práticas esportivas realizadas por mulheres são, ainda, atreladas a muito preconceito. Sob essa ótica, manifesta-se a necessidade de políticas públicas e educadoras a fim de atenuar a problemática e tornar o esporte feminil mais democrático.   Em primeiro plano, observa-se que a sociedade machista, a qual dá mais importância e privilégio aos homens, não se preocupa com os lugares das mulheres na sociedade. A pouca visualização de mulheres em locais que são considerados "lugar de homem", como no esporte, em principal o futebol, evidencia essa realidade. Dessa forma, a falta de representação feminina na prática esportiva poderia ser diminuta com o declínio de pensamentos misóginos e patriarcais.   Além disso, é visível a diminuição de público e dinheiro arrecadado nos jogos femininos em comparação aos masculinos. As mulheres ainda encontram dificuldades em se enturmar e ter proximidade com o esporte, mesmo que feminino. Tudo isso pode ser explicado como reflexo das gerações anteriores, que tinham, proibição e preconceito com o esporte praticado por mulheres.   Em síntese, medidas devem ser tomadas para que o esporte seja democrático para ambos os sexos. A princípio, é necessário interferência do governo por meio dos Ministérios de Educação e Cultura, para que, juntos, possam desenvolver jogos entre meninos e meninas e palestras com o intuito de mostrar à nova geração que o esporte é sem gênero e igualitário.   Ademais, é imprescindível a presença de pais e responsáveis para que, em casa, não compactuem com a cultura machista em  que foi construído o Brasil e, então, ensinem aos jovens e crianças a igualdade de gênero para que no futuro o esporte feminino seja mais valorizado e assistido.