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Enviada em: 19/08/2019

Promulgada em 1988, a Constituição Cidadã garante a todos os indivíduos o direito à saúde, segurança, educação, assim como ao bem-estar social, incluindo-se a livre prática de esportes. Contudo, devido ao baixo interesse do Estado e população, e ao preconceito, uma pequena parcela da população, por conta de seu gênero, acaba por não poder usufruir de de tais direitos na prática. Nessa perspectiva, é necessário que tais problemas sejam amenizados, formando uma sociedade mais desenvolvida.  Consoante ao alemão Raf Dahrender no seu livro ''A Lei e a Ordem'', a anomia é uma condição social onde as normas reguladoras das pessoas perderam a validade. De maneira análoga, tal conceito assemelha-se ao atual cenário brasileiro, à medida que, mesmo com as várias ações e políticas de integração, algumas mulheres ainda sofrem com casos de machismo e misoginia no âmbito do esporte. Segundo o site G1, nesse ano, durante a Copa do Mundo Feminina, as jogadoras da seleção brasileira foram vítimas de várias mensagens de ódio por conta do seu gênero nas redes sociais.  Ademais, faz-se mister, ainda,citar a negligência do Governo e da população como precursores do problema. Assim sendo, é pertinente afirmar que a péssima infraestrutura, associada aos baixos públicos e a pouca divulgação de eventos, fazem com que haja um distanciamento de investimentos da esfera privada, havendo ainda, uma quase inexistente iniciativa pública. A soma conjunta de todos esses fatores desestimulam as mulheres a adentrarem na área esportiva.  Portanto, cabe ao Superministério da Cidadania, por meio de políticas públicas, criar comissões especiais que busquem sancionar leis que prevejam a distribuição de cotas remuneradas para a  participação feminina nos mais variados esportes, além de torna-las mais rigorosas em relação a crimes de machismo no âmbito esportivo, de forma, a buscar, ainda, por meio de parcerias com o Governo, reter mais investimentos do setor público, com o objetivo de sanar deficiências estruturais e, utilizando-se de PPPs com meios de comunicação de massa, lançar propagandas de maneira a influenciar a população a fazer-se presente em eventos dessa área.