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Enviada em: 13/08/2019

Durante o século XX, a legislação brasileira proibia a mulher de participar de esportes incompatíveis com a sua natureza, isto é, de práticas destinadas a homens. Em paralelo com o atual Brasil, a desvalorização do esporte feminino é uma realidade. Outrossim, a vigência de uma cultura patriarcal é o que mantém tal problemática.        Primordialmente, é notável que dentre as causas da desvalorização direcionada à mulher no ambiente esportivo, encontram-se a menor participação das mesmas (gerado principalmente pelo preconceito), o pouco investimento nessa modalidade, e em suma, a forte cultura patriarcal. Conforme Simone de Beauvoir, filósofa feminista, "Não se nasce mulher, torna-se mulher", sob esse ângulo, tornar-se mulher no Brasil é não ter reconhecimento em áreas repletas por um machismo histórico, tal como no esporte.       Diante disso, em pleno século XX é perpetuado um sistema com desigualdades de gênero, o que é inadmissível. De acordo com o relatório "Movimento é vida" do Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento (PNUD), a participação da mulher no esporte é 40% inferior a do homem. Ao ter em mente, que o esporte igualitário, ou seja, sem barreiras de gênero, é essencial para o desenvolvimento da nação, é necessário que mudanças ocorram no paradigma social brasileiro.         Infere-se, portanto, que o Ministério do Esporte aliado ao MEC deve promover campanhas midiáticas, que incentivem a participação feminina no esporte, além de conscientizar a população sobre o machismo e suas consequências. Por conseguinte, por meio de investimento governamentais e apoio de Clubes esportivos isso é possível. Assim, alcançar-se-á um Brasil igualitário no ambiente esportivo.