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Enviada em: 16/08/2019

O esporte feminino no Brasil,em relação ao masculino,não recebe os mesmos salários ,não possui os mesmos rendimentos tampouco tem a mesma visibilidade.Esse quadro ficou mais perceptível à sociedade devido à Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2019.Nesse sentido, essa problemática se relaciona ao tradicionalismo e a questões econômicas.   Em primeira análise, a cultura tende a influenciar o futuro do indivíduo. Destarte,mulheres,historicamente, não possuem uma relação forte com o esporte.Além disso, essa situação foi agravada com Getúlio Vargas, o qual promulgou uma lei que proibia a participação do sexo feminino da década de 1940 a 1990 supostamente por questões biológicas.A visão conservadora aliada aos entraves legais contribuiu para que não houvesse tradição com essa modalidade e ,por isso, sendo deixado em segundo plano.  Ademais, investimentos em capacitação, infraestrutura e divulgação são necessários a fim que que a qualidade aumente e o esporte feminino se torne um produto de massa. No entanto, todas essas necessidades demandam dinheiro e tempo e o investidor,lucro.Além disso, aplicar esforços em algo que ,devido a cultura, pode não ser rentável ou que possui rendimento a longo prazo constitui outro agravante da falta de incentivos e visibilidade das esportistas.   Diante do exposto, portanto, o Estado brasileiro deve investir igualmente no que for necessário em ambos os sexos,masculino e feminino, para que não hajam discrepâncias quanto ao número de oportunidades.No âmbito educacional, o Ministério da Educação  tem a responsabilidade de colocar na grade curricular a realização das mesmas atividades físicas  indiferentemente do gênero com o intuito de ampliar as escolhas e quebrar ''tabus''.Com a realização de ambas as ações, o esporte feminino não será mais visto como inferior.