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Enviada em: 19/08/2019

A copa do mundo feminina de 2019 alcançou um grande marco ao ser a primeira competição de futebol feminina a ser transmitida em canais aberto em todo o Brasil, a ação trouxe maior visibilidade para o esporte.Porém, os esportes femininos ainda são negligenciados e as atletas desencorajadas. O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se observa quando em um país conhecido pelo futebol, as atletas mulheres são obrigadas a trabalharem em outras áreas para complementarem o baixo salário advindo do esporte.Um exemplo é a jogadora Marta, campeã de diversas bolas de ouro e reconhecida no mundo todo, ganhar bem menos que um atleta masculino com metade de suas realizações. Além disso, todos os esportes performados por meninas são desvalorizados, resultado da cultura sexista enraizada na sociedade.Todos os dias mulheres lutam para serem validadas e respeitadas, as críticas sobre elas são mais pesadas e exigentes, resultando em um ciclo de desgastante. Somado a isso, está o constante desencorajamento propagado por instituições sociais. Dentro da família o esporte não se encaixa em opções de carreira oferecidos para as meninas, desde cedo se perpetua a ideia que o menino pode ser esportista, mas a menina nem sequer tem a chance de pensar nessa possibilidade.  Portanto, medidas devem ser realizadas para resolver esse impasse.Para isso é necessário que o Poder Público junto com o Ministério do esporte promovam palestras e campanhas de incentivo. Aliado a isso, as escolas devem normalizar a prática de esportes entre as meninas por meio de atividades, documentários, filmes, etc. Como também, a mídia pode visar um dia da semana para que o esporte feminino seja valorizado.