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Enviada em: 24/08/2019

A baixa incidência e representatividade do esporte feminino no Brasil, nada mais é que o reflexo das leis que proibiam a prática, e por estarem próximas dos dias atuais acabam que afetando o desenvolvimento e evolução. Portanto, é congruente que a valorização seja tão a baixa, e aumente com o tempo. Por outro lado, o tempo não é apenas o único problema, e junto dele temos o preconceito e a falta de inclusão que afeta todo o cenário esportivo feminino e por isso precisa ser discutido. Eventualmente, é difícil encontrarmos campeonatos femininos de qualquer modalidade esportiva. Fato que, vem aumentando aos poucos desde de 2000. É possível vermos também a diferença exorbitante de salários e premiações entre homens e mulheres nos esportes, que de acordo com a revista EXAME, o segundo lugar de uma equipe masculina de vôlei arrecadou quinhentos mil dólares de premiação na Liga Mundial em 2016, já a equipe feminina campeã apenas duzentos mil dólares. Por isso, é necessário que compreendamos a situação dos esportes femininos globalmente, e assim analisarmos a situação no Brasil. E enfim, julgarmos que o problema não é apenas do tempo, e sim de diversos outros problemas ligados a fatores como o preconceito, incentivo e até mesmo a inclusão nos esportes. Logo, a partir de uma base de incentivos escolares e familiares e possível que haja a tão esperada valorização, algo que ocorre de forma quase imperceptível nos dias atuais. Por conseguinte, após a criação de uma base fixa para a inclusão do gênero de forma que seja igualitária e possua uma forma de desenvolvimento justa, teremos ,enfim, um ponto de início para a evolução do esporte feminino no Brasil e no mundo.