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Enviada em: 25/08/2019

Mesmo que a sociedade tenha evoluído em relação aos direitos de igualdade de gênero, as mulheres ainda enfrentam os fantasmas da herança sociocultural das civilizações antigas. A sociedade a colocavam, muitas vezes, em uma posição de submissão e de inferioridade, sem que elas pudessem combater o machismo.     Proibidas na Antiguidade de participar dos Jogos Olímpicos como atletas e como espectadoras, o caminho percorrido pelas mulheres foi longo. Desde o princípio, as mulheres tiveram que se esforçar para ter um pé no mundo do esporte. Isso pode ser visto, por exemplo, através da ainda dominante presença masculina no esporte e da menor exposição das mulheres. A participação maior ou menor da mulher em atividades esportivas, seja como praticante ou expectadora, variou de cultura para cultura, de época para época.     A primeira participação feminina em Olimpíadas aconteceu em 1900, e em apenas duas modalidades: tênis e golfe. Mas as proibições seguiram. No Brasil, chegaram até a oficializar um decreto-lei que proibia as mulheres de praticarem esportes "incompatíveis com a sua natureza", como o futebol, a luta, e muitos outros. Somente em 1979 ele foi derrubado. Em 1991 foi organizada a primeira Copa do Mundo delas. E apenas em 2012 as mulheres puderam finalmente disputar todas as modalidades olímpicas que os homens.    Para que possamos viver em um mundo mais igualitário, respeitoso e justo, é necessário aprendermos a valorizar as mulheres desde cedo, com a educação. A família do individuo deverá ensinar e educar os verdadeiros valores das mulheres, impondo respeito para que possa passar para as outras pessoas, enfrentando esse machismo que se instalou de uma forma natural.