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Enviada em: 26/08/2019

Sabemos que as mulheres têm conquistado espaço em diversas profissões mas quando nos tratamos do esporte, a realidade é pior do que imaginamos. A falta de incentivo e o preconceito são os desafios que elas enfrentam todos os dias ao praticar as modalidades.       No Brasil, apesar da população ser majoritariamente feminina, 53,9% dos praticantes de esporte são homens, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017. A dificuldade enfrentada pelas mulheres são resultado de uma sociedade machista, onde acreditam que ao fazerem atividades físicas que exigem maior esforço podem comprometer a feminilidade e a delicadeza da aparência feminina. Devido a isso, os exercícios são pouco incentivados, redes de televisão e rádios não trasmitem jogos ao vivo. Pela primeira vez na História, a Rede Globo, a maior emissora de televisão no Brasil, transmitiu todos os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2019.       Na modalidade do futebol, Marta, que ganhou seis bolas de ouro, ganha R$ 1,45 milhão por ano, enquanto Lionel Messi, que ganhou cinco, chega a faturar R$ 563 milhões no mesmo período, segundo o ranking divulgado  pela revista France Football. Além da diferença de salário, ainda há a falta de investimento com os clubes e atletas.        Enquanto existem vários times de categorias de base masculinas, no femino existem poucas competições de base, muitas vezes as garotas são obrigadas a jogar contra meninos. Para ter um equilíbrio físico, é permitido que elas enfrentem uma categoria inferior e, mesmo assim, o time masculino geralmente leva vantagem.       Recentemente, no futebol feminino, o clube Corinthians fez um recorde mundial ao conseguir vencer 28 partidas consecutivas, segundo a FIFA e mesmo se tratando de um fato global, elas não tem o mesmo reconhecimento que o time masculino.        Portanto, o Conselho Nacional do Esporte deve investir nos esportes femininos, transmitindo os jogos assim como faz com a categoria masculina. Desse jeito, mulheres terão mais reconhecimento e estaremos lutando contra o preconceito e aceitação feminina dentro dos desportes. Como Osho disse: "A mesma rocha que bloqueia o caminho poderá funcionar como um degrau".