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Enviada em: 04/06/2018

O ser humano necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Todavia, perante a conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas praticadas corroboram ao contrário. Nesse viés, hodiernamente, no que concerne à violência contra a mulher no território nacional, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca na sociedade civil por decorrência da falta de investimentos sociais no país. Urge, assim, uma mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para combater o entrave.             Convém frisar, a princípio, que a hostilidade masculina é reflexo do convívio em um meio gregário portador desse proceder. Por esse prisma, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social reflete uma maneira de agir e raciocinar, provida de exterioridade, generalidade e coercitividade. Sob tal perspectiva, conclui-se que a agressão contra o público feminino assemelha-se à ótica do antropólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito no qual os indivíduos manifestam esse hábito, decerto, irá incorporá-lo por virtude da convivência em grupo. A lógica hostil, por conseguinte, é transmitida através de gerações, amplificando expressivamente a brutalidade com as mulheres.          Outrossim, é pertinente enfatizar a displicência do Poder Legislativo como um aspecto preponderante para a intensa agressão contra o “sexo frágil”. Conforme promulgado na Constituição Maria da penha, é dever do Estado garantir a integridade física e psíquica de qualquer mulher, independente de etnia, cor ou sexualidade. À vista dessa cláusula, infere-se que as fêmeas deparam-se, de fato, em uma circunstância de vilipêndio, pois, embora o preceito ampare diversas mulheres em plena nação, é irrefutável que ainda esbarre na fiscalização de atos violentos, conjuntamente, com as irrisórias práticas preventivas desse obstáculo. Dados do G1 apontam que de 10 mulheres 7 sofrem violência sexual, física ou verbal. Destarte, um direcionamento eficaz da jurisprudência é fundamental para transpor a barreira da hostilidade contra a comunidade feminina.                 Torna-se evidente, portanto, uma medida eficaz para reverter esse cenário repugnante. A fim de mitigar o impasse, é imensurável a magnitude da família, em consonância com a instituição educacional na fomentação do intelecto e da ética dos jovens, podendo ocorrer mediante peças teatrais, pleitos e propagandas midiáticas, assim como apresentar as consequências da execução violenta contra a mulher no tecido social, com o fito de atenuar casos de qualquer agressão contra elas. Para que a pátria disponha de um desenvolvimento sociável e disciplinado. Em harmonia com a tese Durkheimiana, em síntese, esse fato social será gradativamente suplantado no estado brasileiro.