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Enviada em: 05/08/2018

Violência contra a mulher   Nos últimos anos, os crimes de violência contra a mulher aumentaram significativamente. Além de sofrerem com a violência doméstica, a população feminina também é alvo de violência psicológica, sexual e de homicídios cometidos por seus companheiros nas relações conjugais.    Há muito tempo que a violência doméstica contra a população feminina é um problema em nossa sociedade, colocando-a em situação de risco. As mulheres sempre foram discriminadas culturalmente pela superioridade masculina, e eram vistas como objeto do lar e por isso sofriam diversas formas de violência. Apesar das conquistas femininas, ainda hoje, a sociedade continua sendo machista, carregando consigo a concepção de que o homem é superior à mulher. E é a partir desses conceitos que a violência contra a mulher ocorre e que são provenientes de relações afetivas.    A violência afeta mulheres de todas as classes sociais, etnias e regiões brasileiras. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma em cada cinco mulheres no Brasil, já sofreu algum tipo de violência física (lesões corporais), sexual (estrupo, abuso e assédio sexual), psicológica (xingamentos, ameaças ou humilhações) ou outras por um homem. A agressão contra a mulher fez com que episódios de mortes por homicídios crescessem no país, representando um aumento de 21% na década. Os casos de homicídios cometidos contra mulheres se caracterizam como um crime que exige a destruição da vítima, e também podem ser combinados com as práticas da violência sexual, tortura e/ou mutilação  antes ou depois do assassinato. Desta forma, a violência contra a mulher é um tipo de agressão que ocorre geralmente no ambiente doméstico, no qual os agressores estabelecem relações de afetividade com a vítima, configurando-se como companheiros e ex-companheiros que usam da violência como uma forma de exercer o poder sobre a mulher.    Portanto, para combater e prevenir a violência contra a mulher é preciso que o governo realize campanhas de educação quanto à igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, excluindo o conceito de superioridade masculina na sociedade; é necessário que haja maior divulgação das leis que protegem as mulheres contra esse tipo de crime. E, além disso, é fundamental aumentar e melhorar a infraestrutura das delegacias e casas especializadas no atendimento à mulher e aperfeiçoar também a capacitação dos profissionais que trabalham na área de proteção à mulher.