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Enviada em: 27/10/2018

O Romantismo no Brasil, movimento literário do século XIX, pregava a idealização da sociedade, visando à construção de uma identidade nacional, já que o país estava recém-independente. Nos dias atuais, é difícil ignorar que esses ideais românticos não se concretizaram, visto que a violência contra a mulher torna o país ainda mais distante dessa idealização. Isso ocorre, principalmente, devido ao machismo impregnado na sociedade contemporânea e a problemas conjugais.   Em primeiro lugar, é importante destacar que grande parte da sociedade atual entende que as mulheres são inferiores aos homens. . Isso porque o sexo feminino, devido a condições biológicas, possui restrições e limites diferentes do sexo masculino, entretanto, essa diferenciação não pode ser considerada como motivo para as agressões. Dessa forma, verifica-se que o pensamento machista e patriarcalista têm acarretado pontos negativos em toda a sociedade.   Além disso, outro aspecto a ser ressaltado são os conflitos entre o casal, ocasionado por ciúmes, bebidas alcoólicas e questões financeiras. Esse problema assume contornos específicos no Brasil, pois além de causar danos físicos à mulher, observam-se também problemas psicológicos, como por exemplo, a depressão. Nesse sentido, como postula o sociólogo Zygmunt Bauman, na obra “Modernidade Líquida”, o individualismo é uma das principais características – e o maior conflito – da pós modernidade, e, consequentemente, é essa a maior causa da persistência desse entrave.   Destarte, para que esse problema possa ser amenizado é essencial que as emissoras de televisão se proponham a discutir sobre a violência feminina, por meio da abordagem do tema em sua programação, em horário nobre, a fim de levar à população um maior conhecimento acerca desse assunto. Já o Governo deve desenvolver medidas que impeçam o aumento no quantitativo de mulheres que sofram com tal problemática mediante aumento da fiscalização e rigorosidade na punição - visando, assim, coibir essa prática.