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Enviada em: 09/03/2019

Como já havia ressaltado o escritor português José Saramago, vive-se uma era de “cegueira” generalizada frente aos problemas coletivos. No Brasil, por exemplo, boa parte da sociedade fecha os olhos para o descaso da violência contra a mulher. Portanto, é necessário analisar tais problemas e suas devidas soluções.       Dia 8 de março é comemorado o dia Internacional da mulher, que a cada dia foi conquistando seu espaço na sociedade, contudo, ainda são vítimas de violência e exclusão. Dados do jornal Folha de São Paulo revelam um déficit na ocupação de cargos em gerências por mulheres. Isso se deve ao estereótipo antiquado de que a mulher não é capaz e deve ser submissa ao homem. Infelizmente, a sociedade corrobora com o prevalecimento desse cenário, visto que, ocorre uma grande audiência para músicas que desvirtuam as mulheres e pouca para os descasos preocupantes que acercam a violência.        A princípio, a Constituição de 1988 assegura a igualdade de gênero perante a lei, porém, a realidade não condiz com as escrituras, dado que a cada 3 minutos uma mulher sofre de feminicídio e não se observa o amparo da lei. Nesse contexto, cabe destacar o caso que repercutiu em 2013 em que o ex-goleiro, Bruno, mata a esposa. Infelizmente, a maioria dos casos de agressões são feitas por pessoas próximas, o que torna mais complicado a denúncia para a polícia. Para isso, com o intuito de findar esses problemas criou-se a delegacia especializada nas mulheres e a lei Maria da Penha, porém, ainda é ineficaz em território brasileiro, visto que, o descaso está na educação que reflete na sociedade.        Por consequente, torna-se necessário que sejam feitos investimento na educação para atribuir valores de uma sociedade igualitária. Portanto, o Ministério da Educação deve promover palestras e administrar projetos com o intuito de valorização da mulher. Além disso, é preciso que o atendimento às mulheres sejam mais eficazes, portanto, torna-se necessário a criação de mais delegacias.