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Enviada em: 23/03/2019

A mulher nunca possuiu os direitos devidos na sociedade, sempre sendo inferiorizada e violentada pelos homens. Prova disso é que na Primeira Revolução Industrial havia apenas trabalhadores do sexo masculino, e caso a mulher ousasse trabalhar era agredida de todas as formas (fisicamente, verbalmente). Apesar dos tempos serem outros, o sexo feminino ainda sofre com essa violência e apesar de ser notável, percebe-se a falta de preocupação do Estado para com essa situação.        Em primeira análise, vale ressaltar que a sociedade é de descendência machista e patriarcal, onde as mulheres sempre foram submetidas aos desejos masculinos e caso não os cumprisse era violentada fisicamente e verbalmente. Tal situação é mostrada na série "Las Chicas Del Cabo", onde a personagem Ángela é agredida de todas as formas possíveis pelo seu marido por não satisfazer seus desejos mais fúteis. Segundo o programa Bem Estar, 58,5% dos homens dizem que a causa da violência é porque as mulheres não sabem se comportar, isso mostra a persistência de uma sociedade machista.       Em segunda análise, reconhece-se que o alcoolismo e se drogar frequentemente são fatores que aumentam a violência contra o sexo feminino, além disso, aumento do feminicídio ainda é de grande preocupação e percepção. Segundo o programa já citado, 78% das mulheres de 16 à 24 anos já passaram por algum assédio, outrossim, muitas mulheres não denunciam por opressão do parceiro, crescendo ainda mais o número de impactos psicológicos e dificuldades no trabalho. Muitas vezes, os filhos observam as mães sendo agredidas pelo pai, agravando assim dificuldades no aprendizado e distúrbios psicológicos.        Em síntese, cabe a todas as mulheres lutar pela liberdade e abolição da violência como fez Frida Kahlo. A reeducação das pessoas desde sempre, trazendo a temática para ser discutida nas escolas fazendo que a criança cresça respeitando as mulheres e o Estado brasileiro levar mais a sério tal situação. Além disso, cabe a mídia divulgar acerca das formas de combater a violência, mostrando as mulheres possíveis caminhos a denunciar os casos e o fortalecimento de leis já existentes como a Lei Maria da Penha, para que o agressor tenha as devidas punições.