Materiais:
Enviada em: 26/03/2019

Promulgado pela Organização das Nações Unidas em 1948, a declaração dos Direitos Humanos garante à todos os indivíduos os direitos a segurança e ao bem-estar social. Entretanto, a prática deturpa a teoria, tendo em vista, que tais direitos não são assegurados, criando-se o cenário ideal para problemática da violência contra as mulheres. Desse modo, é crucial buscar e combater suas causas, as quais estão vinculadas a reflexos históricos e a insegurança das vítimas.   A princípio, na Grécia Antiga as mulheres não eram consideradas cidadãs, portanto, não detinham direitos jurídicos como os homens. Isso, porque tinham somente as funções de cuidar do lar, criar os filhos e obedecer seus maridos. Em relação a isso, essa visão patriarcal ainda existe nos dias hodiernos, a qual está sendo um catalizador para as agressões contra as mulheres. Todavia, consoante o ativista o Michel Foucault, é necessário mostrar as pessoas que elas são livres de ideologias errôneas construídas em outros momentos históricos, tal pensamento pode-se ser efetivo por meio de campanhas midiáticas de combate a desigualdade de gênero.     Outrossim, de acordo com o médico Augusto Cury, o sonho de igualdade só pode ser construído em um terreno de respeito pelas diferenças. Nessa perspectiva, pode-se salientar a luta enfrentada pelas mulheres em terem seus direitos fundamentais assegurados. No tocante a isso, destaca-se como um entrave para esse direitos serem efetivos, a visão machista da sociedade, criando-se o terreno ideal para violência contra esposas, mães e profissionais, pessoas essas que convivem com a insegurança e o medo, por não terem seus direitos garantidos. Dessa maneira, é evidente que as leis já existentes não estão solucionando o problema, destaca-se como exemplo dados do site G1, relatando acerca do crescimento de 30% das denúncias de violência contra mulheres.      Diante dos fatos supracitados, é essencial a parceria a mútua da tríade, Estado, população e Educação. O Estado por meio de sua autonomia, deverá investir em campanhas midiáticas de combate a violência contra as mulheres, na especialização de profissionais do poder público para que saibam lidar da melhor maneira possível com as mulheres vítimas de agressões e na educação nas prisões, para que os indivíduos que efetuaram tais crimes de agressão, possam vir a mudar a visão patriarcal e machista e consequentemente suas atitudes criminosas. Com o objetivo de atenuar as agressões contra as mulheres e efetivar os direitos promulgados em 1948.