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Enviada em: 02/05/2019

Inferioridade.Submissão.Ausência de autonomia.Essas foram as características da posição feminina em relação ao homem na sociedade brasileira no século XVIII. Embora atualmente haja uma grande mobilização acerca do tema, ainda é uma realidade a violência contra a mulher no Brasil.A violência simbólica diária e a mídia como agente contrário na formação de uma sociedade igualitária reproduz o cenário atual do país.        Inicialmente, é preciso considerar o fator determinante para a prevalência destes comportamentos. Segundo Pierre Bourdieu, a violência simbólica exercida,historicamente, pela dominância masculina, contribuiu para a formação e a naturalização de comportamentos agressivos e, muitas vezes, sutis perante o grupo feminino. Diante disso, percebe-se a nocividade da situação, dado que comportamentos machistas ainda no Brasil são tratados de modo irrelevantes e naturais. Comprova-se isso com elogios de estranhos nas ruas brasileiras, cuja algumas situações vem acompanhadas de assédios físicos e psicologicos para as mulheres.              Ademas, a criação de esteriótipos pela mídia acerca do gênero feminino reforça o contraste de sexos nas relações humanas. Logo, propagandas que assemelham processos reprodutivos a mulher ou que tratam a fragilidade como característica inerente a este sexo fortalecem pensamentos machistas e violentos,consequentemente, acarretando no distanciamento de uma sociedade justa.                Diante  dessa problemática apresentada, é necessário que haja a criação de um órgão governamental,por parte do Ministério da Cultura, cujo propósito é a regulação de propagandas nocivas para a sociedade brasileira. Além disso, palestras e debates em instituições educacionais sobre o assunto será importante, pois ajudará a quebrar preconceitos formados em diversas situações do escolar. Por meio da manifestações físicas ou virtuais do povo brasileiro a favor destas medidas, a utopia do fim de desigualdades de gênero será uma realidade, assim moldando novas características do público feminino no século XXI.