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Enviada em: 22/05/2019

No período da criação do mundo Deus criou Eva, o qual após comer o fruto proibido introduziu à humanidade o pecado. Desde então, a mulher é estigmatizada pela sociedade machista como impura e pecadora, de modo que o homem considerou-se superior. Atualmente, esse sentimento de superioridade tem fomentado a violência contra a mulher, e, por conseguinte o feminicídio, bem  como desencadeado traumas psicológicos na vítima.          Convém ressaltar, a princípio, que o feminicídio é caracterizado como a morte de mulheres pelo fato de serem do sexo feminino. Isso ocorre devido ao alto grau de machismo vigente na sociedade, sendo produto de uma criação e educação patriarcal, onde é o homem quem dita as regras. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o 5º país onde mais mata mulheres, assim, é evidente a ineficácia das leis direcionadas para a proteção feminina e a falta de delegacias para assistir a vítima.          Além disso, é importante destacar os traumas gerados em decorrência da série de agressões sofridas pelas vítimas. Ademais, há uma falsa máxima difundida na sociedade de que a mulher sempre é culpada pela violência, isso faz com que os traumas sejam agravados ainda mais, pois passam a sofrer em silêncio em detrimento do medo de serem julgadas. De acordo com a escritora Simone Beauvoir, o homem é definido como ser humano, enquanto a mulher, como fêmea, ou seja, além das agressões sofridas geralmente pelo companheiro ou ex-companheiro, a mulher também é julgada pela sociedade.             Em suma, faz-se imprescindível a tomada de medidas para atenuar o impasse. Posto isso, cabe ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos em parceria com o Poder Legislativo assegurar as mulheres proteção para que vivam seguras, por meio da criação de leis que garantam o atendimento e acompanhamento psicológico para os acusados, além da construção de mais delegacias da mulher no Brasil, a fim de tratar e acompanhar o desenvolvimento social do agressor, bem como ampliar projetos assistenciais as vítimas, de modo a aniquilar o feminicídio e as séries de violências. Em adição, a mídia deve elaborar propagandas para alertar a sociedade sobre as consequências da violência contra a mulher. Assim, o bem-estar da mulher não será violado.