Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança da mulher e ao bem estar social. Conquanto, a violência contra a mulher impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nossa posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na violência contra as mulheres. Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 42% das mulheres já sofreram algum tipo de violência. Diante do exposto, é inadmissível qualquer mulher sofrer alguma violência. Faz-se mister, ainda, salientar o machismo como impulsionador da violência contra a mulher. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, o machismo é o pensamento que leva a crer que o homem possui poder sobre a mulher. Infere-se , portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que vissem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Ministério da Educação de colocar em pauta como base comum curricular o direitos femininos e, também, as instituições de educação deve promover e reforçar a conversa e o debate sobre o tema. Dessa forma, o Brasil pode superar o problema o problema da violência contra as mulheres.