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Enviada em: 29/06/2019

A matéria da Agência Patrícia Galvão, ressalta que a cada minuto, 9 mulheres são vítimas de agressões causadas pelo sexo oposto, sendo elas verbais ou físicas. Além disso, de acordo com a BBC News, de fevereiro de 2018 até fevereiro de 2019; 1,6 milhões de mulheres sofreram tentativas de estrangulamento ou foram espancadas no Brasil. Estes números abundantes estão ligados diretamente ao infeliz machismo histórico da sociedade e a ineficiência do julgamento dos casos relatados.              Desde as primeira sociedades da história, o sexo feminino é visto como inferior, na Grécia Antiga, por exemplo, as mulheres não tinham o direito do voto direto e suas tarefas eram limitadas em atividades domiciliares, educação aos filhos e a satisfazer as vontades dos demais homens. Embora já tenha passado milhares de anos, infelizmente ainda temos o sexo masculino pensando, de certa maneira, que tem algum tipo de posse ou superioridade em relação ao gênero oposto e quando divergem em opiniões, covardemente, se sentem no direito de agredi-las.            A lentidão do processo do sistema punitivo, não só faz com que o problema permaneça, mas também com que ele se agrave. De acordo com a BBC News, no período de 2006 á 2011 apenas 33,4% dos casos relatados foram julgados, números que não intimidam os agressores e amedrontam as oprimidas, que por sua vez, acabam tendo receio de fazer a denúncia. Com isso, os que são denunciados porém não julgados, tendem a se irritar e acabam, geralmente, violentando novamente sua companheira e por consequência, minimizando a segurança da mulher; fato que faz com que grandes partes das agressões não sejam manifestadas.               Deve-se sempre ser relatado esse tipo de desavença, entretanto o sistema punitivo tem de dar a devida atenção para tal problema. Logo, precisa-se aumentar a eficiência do Ministério da justiça, criando mais delegacias da mulher e oferecendo mais segurança as vítimas; o pode Legislativo, por sua vez, deve aumentar a penalidade contra este delito, com a finalidade de agressores terem medo das possíveis consequências, e por fim, o Ministério da educação deve realizar cada vez mais palestras pregando a igualdade de gênero, manter aulas de sociologia e filosofia na grade principal, com objetivo de minimizar o machismo existente em nossa sociedade e consequentemente abaixar o índice de violência contra a mulher.