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Enviada em: 28/05/2017

Em briga de marido e mulher, que interrompa-se a colher.       Diante uma sociedade em que acredita fielmente que se uma mulher for vítima de violência surge um inerte pensamento de que ela que condicionou tal ato, de fato, algo de errado está presente em nosso meio contemporâneo. Segundo Simone de Beauvoir, "ninguém nasce mulher: torna-se mulher", dito isso, é fundamental destacar a importância do papel feminino no atual contexto social e acima de tudo destacar os motivos que levam a violência contra as mulheres.             Perante os esses aspectos, é fundamental destacar que o papel feminino na sociedade possuía, e na mentalidade de alguns ainda possuí, a função de ser submissa ao homem. Diante o movimento feminista que se espalhou pelo mundo todo no cenário contemporâneo, acarretou na busca pelas lutas de gênero em busca de equidade social. O feminicídio dialoga diretamente com o crime contra o sexo feminino, que diante um contexto hodierno, tem tornado-se cada vez mais frequente, tendo em vista tal aspecto foi elaborada a lei Maria da Penha, a mesma, que atualmente é um símbolo da violência contra mulher, foi morta a tiros de seu marido. A violência contra mulher não possuí somente agressores desconhecidos pela vítima, porém, sua primazia ocorre com seus parceiros.       Diante disso, tendo em vista que ameaças ocorrem frequentemente contra as vítimas, o número de denúncias ainda é escasso. Segundo Pierre de Bourdieu, o crime é produto dos excessos sociais. A questão não está somente no tipo de agressão que as mulheres sofrem, mas também, no tipo de formação social que se é proporcionado aos homens, tendo em vista que, os mesmos são ensinados a não chorarem, serem fortes, agressivos, e virís, gera de fato uma frustração com o sexo masculino, o que acarreta na atual questão do feminicídio. Como já dizia Marx, o homem é fruto do meio, se a sociedade proporciona a misoginia, é de fato que, o mesmo acontecerá.        Descartes acreditava que não há métodos fáceis para combater difíceis questões, diante disso, é fundamental que haja uma mudança no pensamento social no quesito feminino, por meio da questão midiática como por exemplo, propagandas que emocionem o receptor sobre a violência contra as mulheres, além de informar a importância da denúncia anônima e a questão do departamento de polícia contra a violência feminina. Cabe também ao Ministério da Justiça, juntamente com o legislativo elaborar propostas mais severas da lei Maria da Penha, e acima de tudo, punir de forma mais assetiva os criminosos, afim de que, tais atos não ocorram mais no hodierno ambiente social.