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Enviada em: 02/10/2017

A cada ano tem aumentado o índice de violência contra a mulher no Brasil, sendo um problema de Segurança Pública. Segundo os dados do mapa da Violência, a cada 4 minutos uma mulher é vitima de agressão, o que posiciona o país em 5° lugar mundial em feminicídio. No entanto, com a finalidade de estabelecer medidas de prevenção e proteção a mulher, foi criado em 2006 a Lei Maria da Penha. Cabe, nesse aspecto aprofundar uma análise acerca dos problemas ocasionados devido a agressão feminina, como: a violência física, sexual e psicológica. Sabe-se que esse contexto desafia em sua magnitude a sociedade brasileira, e abordar seus aspectos é de grande valia para os interesses sociais contemporâneos. Torna-se imperante entender que antigamente as mulheres eram consideradas como inferiores aos homens submetendo-se as ordens e humilhação, a qual servia apenas para a manutenção do lar. Com a Revolução Industrial as mesmas começaram a conquistar um espaço de igualdade de gênero, e atualmente destacam-se em diferentes cargos na sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS), afirma em dados que 70% das mulheres sofrem violência ao longo da vida, seja de forma física, psicológica ou sexual, porém vários fatores inibem as denuncias. Muitas mulheres sofrem caladas por medo do agressor, por causa dos filhos, algumas dependem financeiramente, e há aquelas que ainda não possuem conhecimento de como chegar ao Poder Judiciário, por falta de informação ou até mesmo por sentirem-se envergonhadas com a situação a qual convivem.   Diante dessa problemática, vale ressaltar que inúmeras agressões ocorrem nos lares, o que contraria a ideologia de que o mesmo é um local seguro, esse fato é afirmado pela Central de atendimento a Mulher, pois em 2015 cerca de 60% dos crimes registrados ocorreram em ambiente familiar. Ademais, não só a agressão física tem causado a morte das mulheres, mas a violência psicológica e a sexual, podem desencadear problemas psicossomáticos, que  levam a mulher ao suicídio e aumenta o índice de mortalidade feminina.  Sendo assim, cabe, nessa conjuntura buscar viabilidades para combater a violência contra a mulher, como o Estado promover por meio de campanhas educativas para desenvolver a conscientização da sociedade quanto aos atos de agressão a mulher, alem de incentivar as vítimas agredidas a realizar as denuncias, oferecer apoio psicológico às mulheres em situação de violência, e o Estado infligir os agressores por meio de ações punitivas severas para que a violência não seja reincidente.