Materiais:
Enviada em: 11/04/2018

Ao passar dos anos, as mulheres vem ganhando cada vez mais espaço dentro da sociedade brasileira, porém é evidente a existência de valores ainda enraizados de uma antiga sociedade patriarcal que prega a submissão das mulheres em relação aos homens. Filósofos da antiguidade, como Aristóteles, diziam que as mulheres podem ser definidas como homens inferiores, sendo este pensamento adotado por diversos homens na atualidade que cometem crimes hediondos contras as mulheres.    Dados mostram que a proporção de mulheres assassinadas por parceiro é 6,6 vezes maior do que a proporção de homens assassinados por parceiras, o que deixa claro a desigualdade de gênero presente no país. Os números de crimes cometidos contra as mulheres, no chamado Femicídio, aumentam cada vez mais o que mostra o descaso governamental a cerca desse assunto.    Muitas mulheres vão às ruas em busca de direitos e leis eficazes para o combate ao Femicídio e reconhecimento social. Apesar de existir leis, como a Lei Maria da Penha, que defendem e asseguram os direitos das mulheres, a criminalidade contra às mesmas não diminuiu, o que mostra a ineficácia dessas leis.    Diante disso, para combater os valores patriarcais enraizados e a desigualdade de gênero deve haver uma punição eficaz para os criminosos. Portanto, o governo poderia através das escolas e da mídia criar projetos de cunho social, em busca da conscientização populacional a cerca do assunto, além de reajustar as leis criadas para a defesa da mulher, sendo mais rígido na punição dos agressores, assim diminuindo até excluir definitivamente a prática da violência contra a mulher dentro da sociedade brasileira.