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Enviada em: 22/05/2018

Aparentemente, profissionais do parto atiram ao lixo a constituição federal, que proíbe quaisquer tipos de tortura. Nessa tangente, a penúria das gestantes sobrepõe o necessário, pois médicos e enfermeiras muitas vezes negligenciam o bom atendimento e agem com violência. Assim, urge-se democratizar e humanizar o processo de parto nos hospitais brasileiros.     A priori, é comum médicos enxergarem pacientes como meras tarefas a serem cumpridas o mais rápido possível. Nesse limiar, segundo a Época, 36% das gestantes recebem ocitocina para acelerar o parto, mesmo quando dispensável. Linearmente, uma média de 70% das gestantes sequer tem os direitos, tais como acompanhante e alimentação, atendidos. Dessa forma, nota-se uma desumanização da gestante em função da pressa e imprudência médica.     A posteriori, a violência no parto pode resultar em morte. Além disso, o racismo e o machismo estão presentes. De fato, segundo o Datasus, a taxa de mortes por falta de atenção às gestantes negras, sobrepõem a das brancas. Depois, como é corriqueiro que homens subestimem a dor do parto e, de acordo com a USP, cerca de 84% deles são liderados por homens, torna-se também comum, a falta da devida atenção, além de violências físicas e verbais quando a paciente grita de dor, por exemplo.   Torna-se premente, portanto, pôr em vigor maneiras de erradicar a violência obstetrícia. A câmara dos deputados deve votar uma lei específica que criminaliza a violência médica no parto. Seguinte, caberá ao Ministério da Saúde fiscalizar com maior potência para assegurar que os hospitais estejam atendendo os devidos processos. Por fim, a mídia deve incentivar, por meio de propagandas e campanhas, a denúncia por parte da gestante. Destarte, passarão a tratar gestantes como humanas, e não como chocadeiras.