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Enviada em: 20/07/2018

Os casos de violência obstetrícia são cada vez mais comuns no Brasil. E, dentre os diversos tipos de ocorrências podemos enfatizar a indução da cesárea quando há a escolha do parto normal. Atribuídos a este fato, as consequências psicológicas são deixadas na vida das pacientes.    Diante do contexto, mesmo sem correr o risco clínico, mães perdem o direito de escolher o parto normal. A naturalidade da vinda de uma nova vida é um sonho de muitas mulheres, porém, o parto normal requer paciência e espera. Muitos profissionais da saúde preferem economizar esse tempo e adiantam o procedimento da cesárea. Resulta que a mulher é submetida a um procedimento cirúrgico desnecessário, além do fato de que seu sonho foi barrado, criando nelas sentimentos de aversão, desgosto, entre outros, podendo afetar o relacionamento com seu filho.   Ademais, o medo dessa invasão indevida, faz com que as mulheres procurem outras vias. A escolha do parto em casa é uma dos caminhos, onde o parto normal não é uma escolha mas um fato. Nos tempos antigos o trabalho das parteiras era comum, sem instrução médica e científica. Porém, os tempos atuais traz consigo os seus próprios males, o que antigamente poderia ser remediado pela experiência, hoje precisa ser assistido por outros métodos, como os procedimentos mais simples como o acompanhamento cardíaco. A escolha por impulso, sem o planejamento e acompanhamento, dessas vias, justificado pelo dano psicológico que é o medo da violência obstetrícia pode trazer danos irreparáveis a vida das paciente.    Em suma, a indução da cesária quando há a escolha do parto normal evidencia o caso de violência obstetrícia. Portanto se faz mister que as unidade de saúde anexe aos requisitos do pré natal, a construção do plano parto, para que as famílias indiquem desde o primeiro trimestre de gravidez a sua escolha de parto e as medidas a ser tomadas caso haja necessidade. Fazendo assim, a obrigatoriedade de cumprir com o desejo da paciente, tornando o país mais humanizado.