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Enviada em: 05/06/2018

Procedimentos dolorosos. Tratar de forma agressiva. Humilhar. Impedir a presença de um acompanhante. Induzir a cesariana. Fazer uma episiotomia sem consenso da mulher. Essas são apenas algumas violências que as mulheres sofrem na hora do parto. Nesse contexto, não há dúvidas de que o combate a violência obstétrica é um desafio no Brasil, a qual ocorre, infelizmente, devido não só a negligência governamental, mas também a falta de empatia dos profissionais ligados à gestação e ao parto.   No que se refere ao problema, pontua- se um descaso total em um momento tão especial e único para as mulheres. A violência obstétrica engloba todos os diversos tipos de violência sofridas em trabalho de parto, sendo ofensas verbais e não verbais, junto a negligências governamentais que não oferece recursos suficientes aos hospitais. Como a falta de anestesias, medicamentos para alívio da dor, banho quente entre outros, de acordo com uma pesquisa realizada pela revista Época.   Ademais, ocorre que médicos se veem em uma posição maior a da paciente, achando que pode fazer o que achar melhor, pra ele. Sem tratar as mulheres de forma humanizada. Neste prisma, podemos citar os traumas, como o procedimento de episiotomia, que pode causar nas vítimas problemas na sexualidade, stress pós-traumático, depressão pós-parto.    Portanto, medidas são necessárias para mudar esse impasse. É mister, que o Ministério da Justiça regulamente a lei de violência obstétrica, punindo mais severamente quem os comete, e junto ao Ministério da Saúde disponibilize psicólogos e psiquiatras as vítimas, para assim as ajudar com os traumas. E também humanizar os médicos os mostrando como tratar as mulheres. Não obstante, o Governo incentivar ONG’s, como a ONG Artemis, que ajuda mulheres de todas as formas a superar tal situação, e difundir o tema nos meios de comunicações para todos terem noções das consequências, e consequentemente, tal ato ser exterminado.