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Enviada em: 22/05/2018

O desrespeito e violência a mulher grávida.       A mulher deve ser respeitada e tratada bem em todas as épocas de sua vida, porém na época da gestação o respeito e o tratamento devem ser maior, pois é o período que a mulher está mais sensível, com mais dores, inseguranças, medo e o mais importante é que está gerando uma vida. No entanto, não é isso que está acontecendo no Brasil, principalmente nos hospitais públicos, as gestantes estão sendo tratadas de uma forma indiferente por médicos, enfermeiros e atendentes.       Conforme uma pesquisa feita pela revista Época, em 2017, 73% das grávidas não tiveram acesso a procedimentos e medicamentos para alívio de dor, como banho quente. Além disso, a violência obstetrícia está desrespeitando as leis, conforme a mesma pesquisa feita pela revista mostra que 71% não tiveram direito a acompanhante sendo que esse direito é previsto em lei desde 2005 e 75% não recebem alimentação durante o trabalho de parto, sendo que esse procedimento é aconselhada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).         Outrossim, as equipes médicas estão administrando hormônios nas pacientes muitas vezes sem necessidade, como no caso da Jéssica Moraes de 31 anos, que já estava em trabalho de parto mas mesmo assim a equipe injetou o Ocitocina (hormônio de contrações). Esse hormônio não pode ser injeto por qualquer motivo e sim só em exceções pois, as contrações causadas pela ocitocina artificial podem ser mais doloridas e algumas gestantes possuem alergia. Conforme pesquisas, da revista Época esse procedimento é frequente, 36% das mulheres recebem a substância para acelerar o parto (sendo que na maioria dos casos não é necessário).          Portanto, essa violência e desrespeito deve ser eliminado o mais rápido possível desses hospitais. Os hospitais devem fazer uma melhor seleção dos funcionários que irão trabalhar principalmente na área de gestantes, os funcionários que praticarem qualquer tipo de violência deve ser afastados ou demitidos. O governo por sua vez, deve investir mais nos hospitais públicos, assim todas as grávidas tem direito a um bom parto e uma boa recuperação, não teriam que ficar horas em filas para conseguir entrar em uma sala de cirurgia para conseguir ter o filho ou parir no corredor de hospital.