Materiais:
Enviada em: 23/05/2018

A violência obstétrica no Brasil é evidente, o debate é escasso. Muitas vezes as mulheres só conhecem esse termo após serem vítimas de tal prática, além de não conhecerem seus direitos e serem influenciadas pelos profissionais da área de que aquilo é normal e ''de rotina''.    Em primeiro lugar, o Brasil é um país que realiza muitas cesáreas, em estados como Amazonas, o procedimento chega a superar o parto normal na maioria das maternidades públicas e privadas. Assim sendo, as gestantes pouco podem optar por um parto normal, e mesmo que possam, não é incomum que no soro hospitalar contenha ocitocina em sua composição, hormônio dilatante e naturalmente secretado durante o trabalho de parto, sem que isso seja dito, ou mencionado para a mulher prestes a dar à luz.     Nas maternidades e clínicas pré natais, é raro encontrar o assunto sendo debatido. Na maioria das vezes a mulher não conhece seus direitos, muitas não sabem de coisas básicas como: o direito de não cortar o cordão umbilical na hora, ou de escolher a posição que se sinta mais a vontade na hora do parto. Ao confiarem nos profissionais que deveriam auxiliar, elas acabam ficando sujeitas a diversos abusos.    De acordo com o site época globo, maio de 2018, 73% das gestantes não tiveram acesso a meios alternativos para aliviar a dor. Esses métodos deveriam ser amplamente divulgados nas clinicas, mas diversas vezes a mulher nem se quer estava ciente de outros aliviantes fora os artificiais.    Em sumo, é necessário que as clínicas que têm como foco gestantes e atendimentos pré natais, como yoga para gestantes e clínicas obstétricas, informem por meio de cartazes e panfletos sobre a violência obstétrica e os direitos da mulher no parto, além da necessidade dos governos estaduais avaliarem os principais problemas obstétricos nos estados e implantar medidas que as resolvam, como a proibição de adicionar ocitocina no soro hospitalar sem o conhecimento da gestante.