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Enviada em: 25/05/2018

Aprendendo com Paulo Freire          É de conhecimento geral que a saúde plena é um direito básico que todo cidadão tem, de acordo com a Constituição de 1988. No entanto, tal direito é contestado, no presente século, uma vez que  a a omissão dos hospitais somado ao  despreparo de alguns profissionais da área de saúde, se consolidam como as principais falhas recorrentes no cotidiano frente aos descasos com as gestantes. Diante disso, torna-se passível de discussão,a violência obstetrícia em pauta na nação Verde - Amarela.        No que se refere  a problemática, pode-se tornar como primeiro ponto a ser ressaltado , a ínfima relevância dada dos hospitais aos descasos com as gestantes. Diante desse pressuposto, a ausência de medicamentações periódicas e a falta de  acompanhamentos medico são as principais queixas das "futuras mamães" dentro dos centros de saúde. De acordo com o Instituto de Pesquisas Médicas da USP, por mês são denunciadas pelo menos 200.000 casos de violência obstetrícia, sendo que 43% das mães não tiveram acesso a procedimentos não medicamentosos para o alívio da dor. Desse modo, é determinante  que todos esses problemas sejam eliminados em todas as suas formas e dimensões para que, a garantia ao bem estar-social seja afirmada.      Indo um pouco mais adiante na questão, a falta de conduta ética e moral de uma parte dos médicos e enfermeiros para com suas pacientes em gestação é um outro ponto a ser analisado frente a violência obstetrícia . Segundo uma noticia veiculada ao Brasil pela revista Le Monde Diplomatique, em janeiro deste ano , relata que 1 em cada 4 pacientes que estão a espera da sua prole são vítimas de agressões verbais ou físicas  partidas de algum agente de saúde. Logo, há a necessidade de a violência contra as gestantes deixar de ser vista apenas como fatos cotidianos e passar a ser encarado como um problema de ordem social a ser resolvido nas Terras Tupiniquins.        Parafraseando o escritor Paulo Freire, a estrategia é a premissa da vitoria. Tomando como norte a máxima do autor , é condição "sine qua non " ações concretas e especificas que contenha o avanço da violencia obstetrícia no Brasil. Nesse sentido , é preciso que o Estado, pelo seu caráter abarcativo e socializante amplie investimentos na área de saúde , bem como na criação de Ouvidorias Publicas dentro dos centros de saúde e reciclagem do quadro clinico , no intuito de denunciar os descasos ocorridos no dia a dia contra as gestantes e oferecer um maior suporte a estas, respectivamente. Além disso, é imprescindível a participação da mídia na criação de campanhas publicitárias  com respaldo no respeito ao próximo. Somente assim , com as táticas desenhadas no campo de batalha, poder-se-á ressoar , como brado retumbante , nas terras do Impávido Colosso, o grito de Brasil mais respeitoso!