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Enviada em: 24/05/2018

A violência obstétrica é um assunto pouco conhecido pelas mulheres, porém que é mais comum do que se imagina. Este tipo de agressão, que pode ser física ou verbal, é recorrente e capaz de gerar muitos traumas. É importante que as gestantes tomem conhecimento de seus direitos, através deles muitas situações indesejadas podem ser evitadas.            Muitas mães sofreram com a gravidez, pelo rigor de alguns profissionais. Terror psicológico, recusa de atendimento, indução de cesária sem necessidade ou episiotomia, corte feito na vagina para "facilitar" a saída do bebê, são formas de agressão usais. Estes fatores tornam a recuperação e pós-parto muito estressantes, aumentando a probabilidade de depressão. Ademais, a cesariana eleva essas chances, já que faz com que o nível de progesterona despenque, diferente do parto normal.       Embora previsto por lei, regularmente expulsam o acompanhante da gestante, apesar das mesmas possuírem o direito de ter um. Pressões feitas para que a mulher "facilite" o processo, caso contrário seu filho irá morrer, sem haver um risco de fato também é violência e deve ser evitado. O apoio e cumplicidade são indispensáveis neste momento, não a rispidez.       Dificilmente as pessoas reconhecem que foram agredidas, e apenas acham que o obstetra estava exercendo seu trabalho. Por isso, e pela falta de informação, poucos são os casos denunciados no canal de violência contra a mulher ou disque saúde. O que faz com que ouras grávidas passem pelo mesmo cenário de hostilidade.       Logo, um momento tão vulnerável na vida de um ser humano, deve ser tratado com respeito e delicadeza. A Organização Mundial de Saúde se posicionou sobre os maus-tratos durante o parto, essa prevenção deveria ser divulgada para mulheres grávidas através das redes sociais ou clínicas obstetrícias. O governo deveria supervisionar o sistema de saúde público, visando exterminar a crueldade. Neste caso, informação e comunicação são essenciais.