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Enviada em: 03/10/2018

A cultura machista está na sociedade desde os primórdios e se apresenta em muitas situações, em forma de violência física, emocional ou verbal. Um exemplo que vem a cada dia sendo mais discutido é a violência obstetrícia, um momento importante para as mulheres que se torna um pesadelo de submissão, tirando sua autonomia e voz. A cultura é tão marcante que a mulher pensa que é comum todo o procedimento agressivo e imoral e muita das vezes sequer percebe e sabe o que se passa e não contestam.    No mês de abril a duquesa Kate Middleton deu a luz ao seu terceiro filho e em menos de 7 horas teve alta, isso chamou atenção das mães brasileiras e abriu um debate sobre o procedimento no Brasil. O direito de parto saudável e acompanhamento não é só da realeza. No Brasil, boa parte das mulheres preferem parto normal mas são induzidas a cesárea-a forma mais agressiva e perigosa do parto- por ser mais rápida, muitas vezes não tem beneficio nem para mãe e nem para o bebê que corre o risco de nascer prematuro.    Além disso, muitas mulheres passam por situações não consentidas e de humilhações durante o parto, como ironias de teor sexual e violência verbal, além de procedimentos cirúrgicos indesejáveis como a episiotomia, que dificulta muito a cicatrização, e isso independe da instituição ser publica ou privada. O problema é que, muitas mulheres não tem conhecimento dos seus direitos e perde sua autonomia durante a gestação, deixando ser guiada pelo profissional, e sem esse conheimento, as denuncias que deveriam ocorrer acabam por ser silenciada.     Visto isso, é preciso destacar que é de suma importancia o conhecimento das mães sobre seus direitos na gestação e para isso, a formação de obstetrizes é mais que necessaria para oferecer todo tipo de suporte,  aprovar o projeto de lei sobre assistencia humanizada á mãe e ao bebê e tornar obrigatório o limite de 15% de partos cesáreos por país.